Enquanto você não vem
eu arrumo os caminhos
desenho flores nas paredes da casa vazia
e beijo-as
guardo as palavras insensatas nas caixas verdes
Não derramo lágrima
(que já chove sobre a árvore da frente)
Não sofro a falta
espera é uma madrugada quente em agosto
sábado, agosto 25, 2012
segunda-feira, agosto 20, 2012
quarta-feira, agosto 15, 2012
segunda-feira, agosto 13, 2012
nem teus olhos febris
a pedra no meio da estrada
os ais de um gozo farto
a tua pele salgada
as pequenas promessas
um canto de madrugada
as minhas pernas abertas
a porta escancarada
estas palavras
aquela que foi calada
eu tenho as cicatrizes
de todas as putas guardadas
eu tenho a chave da caixa
há muito tempo trancada
eu sangro a veia que pulsa
escrevo a tua chaga
eu amo teu corpo cansado
eu beijo a tua boca molhada
porque eu não valho nada
a pedra no meio da estrada
os ais de um gozo farto
a tua pele salgada
as pequenas promessas
um canto de madrugada
as minhas pernas abertas
a porta escancarada
estas palavras
aquela que foi calada
eu tenho as cicatrizes
de todas as putas guardadas
eu tenho a chave da caixa
há muito tempo trancada
eu sangro a veia que pulsa
escrevo a tua chaga
eu amo teu corpo cansado
eu beijo a tua boca molhada
porque eu não valho nada
quinta-feira, agosto 09, 2012
terça-feira, agosto 07, 2012
Olhava para o relógio desmontado cuidadosamente
as engrenagens como peças de quebra-cabeça
molas adormecidas abraçadas aos ponteiros
Nada, ali, corria implacável
gritando que já era tarde
Era a primeira vez que não entendia
que os olhos é que guardavam o tempo
perdido
Que nunca é hora, menina
e sempre é
Assinar:
Postagens (Atom)