noite adentro
e no pranto
o espanto
de sol que ainda raia
na madrugada escura
sexta-feira, março 24, 2006
quinta-feira, março 23, 2006
II
Faz escuro
Chove prateado sobre o abismo
A lua não teme a noite
Em surdos movimentos a penetra
A noite desfruta o mistério
E a devora
Corpos já mortos se (re)velam
Consomem-se luz e sombra
Até se tornarem alvorada
Chove prateado sobre o abismo
A lua não teme a noite
Em surdos movimentos a penetra
A noite desfruta o mistério
E a devora
Corpos já mortos se (re)velam
Consomem-se luz e sombra
Até se tornarem alvorada
I
Lucidamente suicida
Me afogarei no moreno dos seus cabelos
Em suas espirais, serei eu e serei mais
E quando teus olhos descansarem em meu corpo
Gozaremos juntos esse deja vu de eternidade
Me afogarei no moreno dos seus cabelos
Em suas espirais, serei eu e serei mais
E quando teus olhos descansarem em meu corpo
Gozaremos juntos esse deja vu de eternidade
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