escorre pela parede um coisa pegajosa
que não é suor nem palpita
musgo que se cria sempre no escondido
no obscuro, no osceno
(porque há quem desconsidere o amor)
um cinzeiro cheio e mãos vazias
porque o ar é saudade
terça-feira, novembro 20, 2007
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3 comentários:
Nossa...tocou fundo...
A Ane me falou deste poema, e realmente ele bate na coisa, entra em contato com a fossa do vazio da ausência do outro amado.
Cinzeiro cheio, mãos vazias é perfeito.
Que bacana que vcs estão compartilhando meus textos!
Beijo pros dois.
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