Minha boca chama a sua
afobada pela falta de palavra
de ânsia, de água, de cigarro
deixa de ser lábios e linguagem
pra ser vorazmente nua
escrava voluntária da tua imagem.
Minha boca canta a sua
(como flautista de mágico musical)
Boca na boca, dedo por dedo
até o lá, agudo,
maior que a lua que nos cobre
Minha boca clama a sua
(vem depressa)
reclama domingo de sol em clave
em dia de chuva torrencial
segunda-feira, dezembro 10, 2007
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Um comentário:
Que lindo Rita..que suave melodia!!
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