terça-feira, maio 12, 2009

então me vem você
palavra já velha na minha saliva
riso ancestral
sai você de dentro
(sempre esteve?)
peito e sapatos cansados
os livros dentro da valise
risca de novo a história

você boreal
cor alterada na retina
amanhece com boca de café
a noite escura
esclarece o mistério da caixa

escurece
(a chave está no lugar)

você vem.

*
*
*

(e se calo é por não precisar saber)

Nenhum comentário: