domingo, janeiro 14, 2024

cada pedaço de mim se desfaz na tua boca
uma suicida que aceita o veneno a conta-gotas como quem digere aquilo que resta de ar
um dia depois do outro
e outro mais
como guardar no corpo o calor do peito acelerado
é noite de uma primavera sem brisa
durmo no abraço da minha imprópria ausência quando me despeço de cada quase 
(houve um poeta português que.
- eu te contaria se pudesse com tom solene. e tu me depositarias os olhos embriagados)



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