e eu te recebo como quem espera já sem nome. tua inconstância de mar, a violência dos beijos furtivos, a falta de um corpo ser de novo um corpo dentro dos abraços. eu, exaustiva pandora que guarda teus olhos mornos de culpa e amor. sobreviventes enquanto houver toda dor cravejada de sal. é sempre noite quando há desamparo.
sexta-feira, janeiro 05, 2024
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