tem tempo, Amor, que só quero dizer que tu descanse. desaperta o passo, desacelera o voo, que a vida agora existe.
olha as plantas no pátio iluminado, as gatas que dormem nas cadeiras, alguns insetos que visitam o café que eu bebo todas as manhãs no degrau da soleira da porta. tira os sapatos, senta comigo (ou deita sobre a colcha de crochê colorida) e fecha teus olhos de dilúvio.
depois de navegar, sempre é bom chegar em casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário