tentar rasgar a felicidade com delicadezas de seda
quando é de manhã teu hálito explode morno em minha nuca
perfura meu peito uma garra fria
tuas mãos escrevem segredos em minhas costas
faço silêncios enquanto arrebento
a língua enrodilha-se em transe
meus dedos beliscam de novo as asas do inseto noturno
Nenhum comentário:
Postar um comentário