segunda-feira, abril 17, 2006

É esse gosto de noite que eu espero
Esse silêncio
Cala a palavra proibida
Palavra alguma
Mudo tudo

No furto há o fruto que desejo
Unhas tocando o corpo-violão
Rasgam em coro a madrugada

sábado, abril 15, 2006

Na certeza de meus versos
a surpresa de descobrir
sob a espuma negra
os olhos abismados
de todas as dúvidas aladas

(pro meu querido amigo arcanjo...)