quinta-feira, março 23, 2006

II

Faz escuro
Chove prateado sobre o abismo
A lua não teme a noite
Em surdos movimentos a penetra
A noite desfruta o mistério
E a devora
Corpos já mortos se (re)velam
Consomem-se luz e sombra
Até se tornarem alvorada

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