quinta-feira, junho 21, 2007

não há tempo de espera
é preciso parir o sol

o dia abraça com mãos de homens
não existem nuvens

um sopro arrebenta o silêncio
suspende o ar
engole o grito

a vida prenhe
a casa muda

o céu é laranja
e arde

2 comentários:

Val disse...

Adoro essa tua maneira de ver as coisas. Não sei se vou me fazer entender completamente, mas é um abstrato repleto de subjetividade!
Beijos ruiva!

Rita Cavalcante disse...

eu te entendo porque tu me entende...