segunda-feira, setembro 26, 2005

Soneto da madrugada que não foi

Desperto em mim
e percebo que tua presença
quase ausente
me preenche

Enquanto escuto
num canto inocente
Sai o menino e surge insolente
o homem que pode ser

A voz que revela o anjo
oculto nos olhos claros
fala das coisas belas e de mim

Janelas entreabertas
insistem inquietas
em bater

Nenhum comentário: