terça-feira, janeiro 02, 2007

no translúcido cristal
a órbita caótica dos planetas
criava ondas no resto de veneno
bebi o que havia no copo
(para descobrir seus segredos)
sorvi com doçura o gosto
ácido de sorriso e dor
afoguei-me no seu obscuro
e preenchi-me das palavras
e dos seus sem-sentidos
um sol me olhava pelas costas
e minha lua tornava-se cheia
é possível traçar o mapa
se há tantos ventos na rosa?

Nenhum comentário: