abertas as portas da Casa
o Vento invade sem pudor
acaricia suas paredes mornas
escancara as limpas janelas
tira tudo do lugar
cobre o chão de folhas e flores
até parecer jardim
o Vento bagunça certezas de tijolos e concreto
até a Casa tornar-se ar
depois silencia e parte
batendo a porta
nas cores dos objetos
o tempo deposita pó
amarela os sorrisos dos retratos
só cantam os fantasmas e as coisas mortas
Casa trancada no sótão
só espera furacão
Um comentário:
Oi amore esse ta de "arregassar" hehehe, só tu sabe to que to falando.
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