quarta-feira, maio 07, 2008

Descansa Galatéia em almofadas rubras
A face morta e perfeita
Descansa Pigmaleão admirado
À sua frente sorri o Amor
Às suas costas ri Afrodite
Mas não é a alva mulher que ele admira
A obra é somente pedra bruta ante o cinzel
O que o artista vê quando grita
É Narciso preso no espelho

Um comentário:

o refúgio disse...

Menina!
Grata pelas palavras.
Grata pelos versos lindos que você contrói.
Beijos.