quinta-feira, maio 01, 2008

no escuro, sobre o livro morno
descansam os olhos do menino
não há ponteiros pra gerar o tempo
em nuvens caminha o sonho
lento e velho como alma
sábio de que nunca é perdido
aquilo que se tem chave
o quarto murmura as pedras do caminho
em que saltita dourada dorothy

deveras
Melancolia não cabe em palavra
nem Amor

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