Embalava as pernas. Desde criança embalava as pernas quando pensava. Gostava de sentir o vento morno enquanto observava a chaminé da Usina perfurando o céu. Do último andar era possível ver o sol ser engolido pelas águas escuras do Guaíba. E ele gostava de sentar-se ali, no terraço do edifício, os olhos ainda tontos de tanto ver. Depois disso, as idéias sempre chegavam.
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Seu corpo cortou o espaço e invadiu a calçada da Rua da Praia.
Era domingo e ele precisava da notícia.
domingo, junho 29, 2008
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